Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF), no sábado, após determinação de Moraes. Na decisão, o ministro do STF citou eventual risco de fuga diante da tentativa de Bolsonaro de violar a tornozeleira eletrônica e da vigília convocada pelo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, nas proximidades da casa onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar.
Na sexta-feira, o ex-presidente usou uma solda para tentar abrir a tornozeleira eletrônica, o que gerou alerta para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal, responsável pelo monitoramento do equipamento. Bolsonaro afirmou que estava com ‘alucinação’ de que tinha alguma escuta na tornozeleira, tentando então abrir a tampa.
Ele afirmou que não se lembra de surto dessa natureza em outra ocasião e que passou a tomar um dos remédios cerca de 4 dias antes. Os remédios utilizados pelo ex-presidente podem causar alucinações dependendo da dosagem. Segundo Bolsonaro, o uso do anticonvulsivante contra ansiedade e o antidepressivo provocou “alucinações” e “certa paranoia”, e por isso ele usou um ferro de solda para tentar retirar a tornozeleira eletrônica.
Hoje, a Primeira Turma do STF analisa se mantém a prisão preventiva. Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) considera a decisão “arbitrária” e diz que não havia qualquer indício de fuga. Advogados afirmaram ainda que vão pedir a revogação da prisão no STF.
Com informações do UOL Notícias, CNN Brasil, g1 e Agência Brasil
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