A infectologista e pesquisadora brasileira Beatriz Grinsztejn será a primeira mulher latino-americana a exercer a presidência da Sociedade Internacional de Aids, organismo internacional que reúne profissionais que trabalham com a doença.
Ela tomará posse para o biênio 2024-2026 na sexta-feira, no encerramento da 25ª Conferência Internacional sobre Aids, em Munique, na Alemanha.Beatriz, que é pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, diz que vai levar à sociedade internacional as experiências positivas do Brasil no tratamento e prevenção do HIV.
Segundo ela, o país é referência no tema e tem um programa “espetacular” que propicia acesso universal e gratuito aos cidadãos brasileiros, por meio do SUS.
Das 39,9 milhões de pessoas vivendo com HIV em todo o mundo, quase um quarto (9,3 milhões), não estão recebendo o tratamento adequado. Como consequência, uma pessoa morre por minuto por causas relacionadas à aids. A expansão do acesso ao tratamento do HIV reduziu pela metade as mortes relacionadas à aids, passando de 1,3 milhão em 2010 para 630 mil em 2023.
Com informações da Agência Brasil
Foto: Antonio Fuchs/ INI/ Fiocruz